Disciplinas

PEA721 Estudos Avançados sobre Transição para a Sustentabilidade

DISCIPLINA: ESTUDOS AVANÇADOS SOBRE TRANSIÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

CÓDIGO: PEA721

CARGA HORÁRIA: 45h

Ementa: Transições sociotécnicas: origem do conceito e aplicações. Transição para a Sustentabilidade: conceitos e desafios. Abordagem MLP (Multi-level Perspective) e os níveis sociotécnicos (paisagem, regime e nicho). Abordagem TIS (Technology Innovation System). Abordagem Gerenciamento estratégico de nichos. Principais caminhos para a transição para a sustentabilidade. Dimensões críticas no processo de transição. Microfundamentos do processo de transição. Principais motores para a transição sociotécnica e o papel dos modelos de negócio. Tensões em modelos de negócios híbridos: dimensões econômica, ambiental e social. Ecossistemas de inovação e seu papel nas transições para a sustentabilidade. Discutir o papel das políticas públicas para as transições sociotécnicas. Explorar casos de transição para a sustentabilidade em países emergentes, em especial, nos sistemas alimentares e dos plásticos. Estudos de casos.

Programa:
1. Transições sociotécnicas: origem do conceito, aplicações, principais abordagens teóricas, Abordagem MLP (Multi-level Perspective) e os níveis sociotécnicos (paisagem, regime e nicho), Abordagem TIS (Technology Innovation System). Abordagem Gerenciamento estratégico de nichos. – 6 horas.
2. Transições para a sustentabilidade: conceitos e desafios do século 21, as transições para a sustentabilidade e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – 3 horas
3. Principais barreiras e desafios para a transição para sustentabilidade – 3 horas
4. Principais caminhos (pathways) para a transição para a sustentabilidade e os microfundamentos do processo de transição socioténica para a sustentabilidade – 3 horas
5. Transições profundas (deep transitions): novos modelos econômicos, o papel dos atores, instituições e políticas públicas – 3 horas
6. A Economia Circular e a Bioeconomia como transições profundas (deep transitions): estudos de casos – 6 horas
7. Modelos de negócio sustentáveis: principais conceitos, aplicação, diferença entre modelos de negócios comerciais e híbridos – 3 horas
8. Principais tensões e estratégias de conciliação entre as proposições de valor ambiental, social e econômica. – 3 horas
9. Oficinas de design de modelos sustentáveis a partir de aplicação em casos reais – 6 horas
10. Políticas públicas. O papel das políticas públicas. Mix de Políticas públicas para as transições sustentáveis – 3 horas
11. Ecossistemas de inovação: conceito, aplicações e como participam nas transições para a sustentabilidade – 3 horas
12. Estudos de casos – 3 horas

Bibliografia:
1) Clarysse, B. et al. Creating value in ecosystems: Crossing the chasm between knowledge and business ecosystems. Research Policy, v. 43, n. 7, p. 1164–1176, 2014.
2) Davies, I.A, Liudmila Chambers, L. (2018) Integrating hybridity and business model theory in sustainable entrepreneurship, Journal of Cleaner Production, Volume 177, 2018, Pages 378-386,
3) Furtado, A.T., Scandiffio, M.I.G., Cortez, L.A.B. The Brazilian Sugarcane innovation system. Energy Policy. n. 39, p. 156-166, 2011.
4) Geels, F. (2004). From sectoral systems of innovation to socio-technical systems: Insights about dynamics and change from sociology and institutional theory, Research Policy, Volume 33, Issues 6–7, 2004, Pages 897-920. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.respol.2004.01.015.
5) Geels, F.W., Schot, J., (2007). Typology of sociotechnical transition pathways. Research Policy ,36, ,2007, 399–417.
6) Geels, F.W., Schot, J., (2010). The dynamics of sociotechnical transitions – a socio-technical perspective. In: Grin, J., Rotmans, J., Schot, J. (Eds.), Transitions to Sustainable Development. Routledge, pp. 9–101.
7) Geels, F.W., Kern, F, Fuchs, G, Hinderer, N., Kungl, G., Mylan, J., Neukirch, M., Wassermann, S., (2016). The enactment of socio-technical transition pathways: A reformulated typology and a comparative multi-level analysis of the German and UK low-carbon electricity transitions (1990–2014), Research Policy,Volume 45, Issue 4,2016, Pages 896-913,
8) Hekkert, M., Suurs, R.A.A., Negro, S., Kuhlmann, S., Smits, R., (2007). Functions of innovation systems: a new approach for analysing technological change. Technological Forecasting and Social Change , 74, 2007, 413–432.
9) Kemp, R., Schot, J., Hoogma, R., (1998). Regime shifts to sustainability through processes of niche formation: the approach of strategic niche management. Technology Analysis & Strategic Management ,10, 175–195.
10) Kern, F., Sharp, H., & Hachmann, S. (2020). Governing the second deep transition towards a circular economy: How rules emerge, align and diffuse. Environmental Innovation and Societal Transitions, 37, 171–186. https://doi.org/10.1016/j.eist.2020.08.008
11) Laasch., O (2018), Beyond the purely commercial business model: Organizational value logics and the heterogeneity of sustainability business models, Long Range Planning,Volume 51, Issue 1, 2018, Pages 158-183,
12) Markard, J., Raven R., Truffer, B. (2012), Sustainability transitions: An emerging field of research and its prospects, Research Policy, Volume 41, Issue 6, 2012, Pages 955-967,
13) Moore, J. F. Predators and prey: a new ecology of competition. Harvard Business Review, v. 71, n. 3, p. 75–86, 1993.
14) Smith, A., (2007). Translating sustainabilities between green niches and socio-technical regimes. Technology Analysis & Strategic Management, 19, 427–450.
15) Smith, A., Raven, R., 2012. What is protective space? Reconsidering niches in transitions to sustainability. Research Policy, 41, 1025–1036.
16) Smith, A., Stirling, A., Berkhout, F., (2005). The governance of sustainable socio-technical transitions. Research Policy, 34, 1491–1510.
17) Smith, A., Voß, J.-P., GRIN, J., (2010). Innovation studies and sustainability transitions: the allure of the multi-level perspective and its challenges. Research Policy, 39, 435–448.