Auto-avaliação e Planejamento Estratégico

Auto-avaliação e Planejamento Estratégico

O PEA insere-se no eixo de Formação Continuada em Engenharia Ambiental da UFRJ:

Detalhes sobre os elos de formação estão disponíveis nas suas respectivas páginas eletrônicas:

Graduação

Mestrado Profissional

Doutorado Acadêmico

Especialização (Pós-Graduação Lato-Sensu): Engenharia Sanitária e Ambiental,  Gestão Ambiental, Gestão em Segurança, Meio Ambiente e Saúde, Segurança do Trabalho,

A Integração Graduação em Engenharia Ambiental – Mestrado Profissional em Engenharia Ambiental decorre da Formação Continuada, das Novas DCNs e da Reforma Curricular do Mestrado Profissional, a serem implantadas entre 2021 e 2022:

O PEA destaca com grande honra que na busca pela excelência atingiu já na sua segunda tese de doutorado defendida (o curso teve a sua primeira turma em 2016) o reconhecimento nacional máximo da CAPES, O GRANDE PREMIO CAPES DE TESE HENRIQUE MORIZE.

Grande Prêmio CAPES de Tese

 

A Auto-avaliação e o Planejamento Estratégico do Programa de Engenharia Ambiental tem por objetivo o Controle do Perfil de Egressos e da Produção Científica e Tecnológica, ilustrada no diagrama de blocos abaixo, pilares da excelência. Observa-se na Figura que a qualidade deve ser permanentemente inferida por indicadores (atualizados por decisões de Gestão do Programa). As metas para os indicadores, o Perfil Docente e do Perfil do Egresso são definidos pelo Planejamento Estratégico do PEA, alinhado com o Plano de Desenvolvimento da UFRJ.

Articulação da Auto-avaliação com o Planejamento Estratégico

Auto-avaliação

O procedimento de auto-avaliação é desenhado em três fases.

Fase I) Levantamento e análise de indicadores. Os indicadores subsidiam o autoconhecimento necessário para a autoavaliação.

      1. Indicadores de atividade de pesquisa. ANO/ Nº Projetos de Pesquisa: 2008/20; 2009/19; 2010/61; 2011/59; 2012/59; 2013/86 (+19 concluídos em 2013); 2014/109 (+3 concluídos em 2014); 2015/88 (+23 concluídos em 2015); 2016/117 (+29 concluídos em 2015); 2017/103; 2018/104; 2019/100 (+2 concluídos em 2019); 2020/103. No quadriênio de 2017-2020 foram computados um total de 58 projetos de pesquisa financiados envolvendo os docentes do PEA, com um valor total de captação de R$ 49 Milhões.
      2. Indicadores de formação.
        O MP do PEA tem apresentado um tempo médio de titulação de 34-35 meses, tempo menor que o máximo permitido pelo regulamento do Programa (36 meses).  A Coordenação do PEA empreende esforços para reduzir o tempo de titulação do Mestrado Profissional exigindo apresentação de projeto de dissertação até o final do 2º período acadêmico para antecipar o início da dissertação..
      3. Indicadores de extensão. O PEA estende a sua ação através integrando-se à graduação de Engenharia Ambiental. Nesse sentido, a atuação do corpo docente na modernização do curso de graduação com o projeto PIM/CAPES/FULBRIGHT é um forte indicador de solidariedade. Na organização de eventos, destacam-se: 2017, 2018 e 2019 – Workshop on Environmental Engineering, com recursos da CAPES (editais PAEP); 2018: (1) LA SDEWES 2018 (congresso internacional, https://www.rio2018.sdewes.org/) (Professor Eduardo Serra foi Chair do evento, e as professoras Cristina A. G. Nassar e Ofélia Araújo foram membros do Comitê Organizador. Discentes do PEA formaram a equipe de apoio para receber os congressistas); (2) 4º Congresso Brasileiro de CO2 na Indústria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (Profa. Ofélia Araújo participou do Comitê Organizador, Evento Promovido pelo IBP); 2020: Webinars. O Programa de Formação de Recursos Humanos da ANP – PRH-17, com 18 bolsas de graduação, 6 de Mestrado, 2 de doutorado e 1 de pós-doutorado foi captado em edital nacional, mostrando a qualificação do seu corpo docente em atendimento de demanda social do setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. O Programa também aporta taxa de bancada.
      4. Indicadores sociais. Como indicadores sociais, cita-se a demanda social expressa em número de candidatos por processo seletivo; as Matrículas ativas e adequação das linhas de pesquisa aos ODS; e a Produção técnica. O Mestrado Profissional apresenta média de 220 candidatos ou 6-7 candidatos por vaga a cada edital, indicando que o PEA atende importante demanda social. Em cada edital tem-se restringido o perfil dos candidatos, privilegiando-se os engenheiros ambientais e outros engenheiros. Em parte, um mercado de trabalho aquecido e mais exigente de formação explica a alta procura pelo PEA no início da década 2010. O efeito da crise econômica de 2015-2018 e a pandemia de 2020 impactaram este indicador.
      5. Indicadores de liderança. As atividades de internacionalização; prêmios e homenagens (reconhecimentos) de docentes (e.g., bolsista de produtividade do CNPq, Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, Orientação de Trabalhos Premiados) e discentes. Destaca-se a grande conquista de egresso do Mestrado Profissional e Doutor pelo Doutorado Acadêmico, George Victor Brigagão, com a PRÊMIO CAPES DE TESE ENGENHARIAS I e, a seguir, o GRANDE PRÊMIO CAPES DE TESE – Área de Conhecimento “Engenharias, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Ambientais e Multidisciplinar”. Com o Prêmio, o discente recebeu bolsa para pós-doutorado no exterior e R$ 20 mil. (https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/capes-premia-as-melhores-teses-do-pais).
      6. Indicadores corporativos. A participação de todos os docentes Permanentes em Grupos de Trabalho do PEA e Comissões internas; a Captação de recursos para infraestrutura comum; e a Inserção do PEA em redes de Cooperação.

Fase II. Análise da produção intelectual. A etapa visa identificar a evolução das linhas de pesquisa, o impacto e relevância da produção e redes de pesquisa, e adequação da produção à proposta do PEA.

      1. Levantamento da Produção na base Scopus com SciVal;
      2. Análise bibliométrica da Produção (VosViewer e Nuvem de Palavras)

        A análise bibliométrica utilizou a Base Scopus, resumida na Figura a seguir.

        Produção Docente do Programa

        As linhas de pesquisa e o corpo docente estão articuladas com a Proposta do Programa de contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) elencados na “Mandala Ambiental”. A diversidade de palavras-chave indica a pluralidade das pesquisas do Programa, alinhadas com a Proposta do Programa e com os ODS. Nuvens de Palavras também permitem avaliar a adequação da produção científica à Proposta do Programa. As nuvens foram construídas pelo discente de doutorado Icaro Boa Morte Barbosa:

        Veja as nuvens de palavras por linhas de pesquisa do PEA

Fase III. Crítica de Resultados. Na auto-avaliação, um procedimento de crítica é a comparação com Programas similares dentro da Instituição ou em outras universidades líderes (preferencialmente internacionais). Para tal, as seguintes etapas são sugeridas ao Grupo de Trabalho de Auto-Avaliação:

      1. Identificação de programas pares;
      2. Classificação por agências credenciadoras ou avaliadores (CAPES se no Brasil)
      3. Fomento anual dos Programas (todas as fontes);
      4. Dimensão do Corpo Docente e do Corpo Discente;
      5. Sucesso no recrutamento de bons alunos de pós-graduação;
      6. Sucesso na colocação de egressos e produtividade e reconhecimento desses egressos;
      7. Reputação nacional e internacional na profissão ou disciplina;

 

Planejamento Estratégico

Basicamente, 4 grandes temas orientam o PEA em direção ao futuro:

      • Maximizar a produção do Programa em ensino (pós-graduandos concluintes), pesquisa (publicações e produtos tecnológicos) e extensão (projetos para a sociedade), buscando a condição de referência nacional em Engenharia Ambiental.
      • Alavancar o processo de internacionalização, fomentando projetos de pesquisa, seminários, intercâmbios de pós-graduandos e professores e publicações com parceiros internacionais, entre outros.
      • Aproximar o PEA dos cursos de graduação da UFRJ, de Engenharia Ambiental (ação em curso), de Engenharia Civil e de Engenharia Química, criando caminhos de formação continuada em Engenharia Ambiental, para obter excelência em todos os níveis deste processo.
      • Necessidade de se aproximar da sociedade e atuar para dar respostas inovadoras e práticas para as suas demandas, participando efetivamente do processo de construção de um futuro sustentável. Nesse processo, deve-se buscar também alternativas complementares de financiamento de laboratórios e pesquisas do Programa, para alavancagem dos resultados.

A estratégia permitiu identificar os aspectos internos (Forças e Fraquezas) e os aspectos externos (Oportunidades e Ameaças) para se buscar o desenvolvimento do Programa, organizadas pela matriz SWOT:

Matriz SWOT

Pontos Fortes

DIVERSIDADE DE ÁREAS DE PESQUISA, praticamente abrangendo as principais áreas de interesse social na solução dos problemas ambientais. A área de Engenharia Ambiental do PEA transcende a área de Engenharia Sanitária, sendo positiva essa característica.

QUALIDADE DO CORPO DOCENTE: Outro ponto forte do PEA é a qualidade do seu corpo docente, que pode ser verificada pela sua produção e experiência técnica e acadêmica. Os docentes mais experientes do Programa já atuaram ou atuam em outro programa de excelência da UFRJ. Destaca-se a alta competência técnica e científica do Corpo Docente.

EXPANSÃO, REJUVENESCIMENTO E CONTINUIDADE DO CORPO DOCENTE: Com o sucesso de público do PEA, muitos docentes têm procurado a Coordenação para cadastramento, sendo avaliados pela Comissão de Avaliação e Corpo Docente do Programa, inclusive sem vínculo trabalhista com a UFRJ (COMLURB, EMBRAPA, ANP), o que contribui para a multi e interdisciplinaridade, e alinhamento com a sociedade.

OUTROS PONTOS POSITIVOS: Áreas e linhas de pesquisa sempre em processo de discussão e atualização em função de novos docentes e pesquisas; A “marca” Minerva da UFRJ é valorizada no mercado, há orgulho de “pertencimento” do alunado; As pesquisas do PEA são preferencialmente direcionadas para a resolução de problemas do mercado; Docentes empenhados em buscar oportunidades de parceria e fomento; Parcerias com Programas de PG produtivos e estabelecidos; Qualidade, quantidade e excelência da pesquisa realizada no Programa; Estrutura administrativa (POLI/EQ e UFRJ) já habilitada no estabelecimento de parcerias internacionais; A UFRJ permite defesa online (mesmo antes da pandemia), possibilitando a participação de pesquisadores de outras instituições nacionais e internacionais, eliminando fronteiras; Egressos usualmente conseguem inserção no mercado de trabalho (IES, empresas públicas e privadas); Processos seletivos impessoais (não existe indicação de orientador); Avaliação continuada dos docentes; Disciplinas oferecidas regularmente.

Pontos a Evoluir: O PEA identifica a necessidade: Reduzir o tempo de titulação de seus aluno (alto em decorrência de vínculo empregatício mantido pela ampla maioria do seu corpo discente); Igualar e regularizar a oferta de disciplinas por área de concentração (a reforma curricular resolve o problema com uma única área de concentração – Engenharia Ambiental); Distribuir homogeneamente as orientações entre os docentes; Melhorar a infraestrutura comum com novas salas de aula, uma sala de estudos (convivência do corpo discente) e laboratórios de informática; Aumentar a participação de docentes permanentes em atividades da graduação (contudo, deve ser articulada para que não se torne indicador de deficiência (redução de disponibilidade para atuação na pós-graduação); Aumentar o número de orientações de Monografias (graduação) por docente permanente (a formalização da integração, com a monografia sendo o início da dissertação do futuro pós-graduando é certamente um objetivo a ser perseguido); Implantar o Projeto de Integração entre a Graduação da Engenharia Ambiental e  o Programa de Engenharia Ambiental, compromisso do edital CAPES/ Fulbright.