Por Escola Politécnica da UFRJ
Na manhã desta quinta-feira (25/4), autoridades e representantes de instituições e entidades de classe estiveram reunidos no Palácio Tiradentes, sede da Alerj, para celebrar o reconhecimento da Escola Politécnica da UFRJ como Patrimônio Histórico, Cultural e Científico de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, através da lei 3.294/2024, de autoria da deputada estadual Elika Takimoto. A cerimônia de oficialização também marcou os 150 anos de sua fundação, e do Ensino Superior Civil de Engenharia, Ciências e Matemática, em 1874, após separação da Escola Central – ambas originárias da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho de 1792.
A sessão solene foi conduzida pela deputada estadual Elika Takimoto, também presidente da Comissão da Ciência e Tecnologia da Alerj. Para ela, o título é necessário e se trata de uma forma de reconhecer a importância que a Escola Politécnica teve, não só para o estado do Rio de Janeiro, como para o Brasil. “Esse título já deveria ter sido dado há muito tempo, mas isso também mostra a importância de pessoas sensíveis a isso, que compreendem a relevância da ciência e da tecnologia para o estado e para o desenvolvimento do país. Acho que a gente tem muito mais a contribuir nessa conjuntura do país, quando falamos de reindustrialização, de crescimento econômico novamente, e a Engenharia é parte fundamental nesse processo”, pontuou.
Na sequência, o reitor da UFRJ, Roberto Medronho, parabenizou a Escola Politécnica – que é a maior instituição federal de ensino de engenharia do Brasil e a mais antiga entre as unidades fundadoras da UFRJ, e agradeceu à Alerj pelo reconhecimento:
– A Escola Politécnica tem dado enormes contribuições para o desenvolvimento científico e desenvolvimento socioeconômico do nosso país, formando engenheiros de alto nível para todo o Brasil e também para o exterior. Além disso, cria e desenvolve conhecimentos que ajudam a nossa sociedade em novos produtos e serviços. A UFRJ agradece à Alerj por essa justa e bela homenagem.
Também compuseram o plenário a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado; a diretora da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Adriana Tonini; o presidente do Clube de Engenharia, Márcio Girão; o professor emérito da UFRJ, Paulo Alcântara Gomes; e a presidente do Centro Acadêmico de Engenharia (CAEng), Camille Gonçalves.
“A engenharia é a força motriz do desenvolvimento econômico e social de qualquer país. E foi a Escola Politécnica que deu esse braço forte ao Brasil, formando engenheiros para construírem todas as bases da civilização brasileira. É motivo de orgulho pertencer a esta instituição longeva, onde se cultiva a riqueza de saberes, a capacidade intelectual e a inovação tecnológica, atendendo aos diversos desafios apresentados através dos tempos”, destacou a diretora da Escola Politécnica da UFRJ, Cláudia Morgado.
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